Bruxaria Sem Dogmas: Capítulo 10 LL

Capítulo 10 LL

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Os Aspectos de Lilith. Quando ela vem como Samael a Serpente inclinada para fazer com as mulheres mortais às vezes tem o corpo de uma grande serpente com a cara de um leão. Frequentemente tem a cabeça de um homem com um longo cabelo dourado e leva uma coroa de ouro maciço. Ele rodeia a mulher entre seus anéis para que não possa mover-se e a viola. Seu membro é longo e fino com a dureza do ébano mas é frio, assim que o calor é tirado da sua barriga. Sua língua é bifurcada como a de um lagarto. Ele a estende dentro da orelha da mulher ou a coloca na garganta. Com seus lábios sussurra obscenidades. Morde os peitos e os deixa enegrecidos. Lança um pingo de veneno em seu útero que se converte em corrupção e fedores, as moscas vem e ela morre.




Pretendendo enganar, assume a forma de um atrativo jovem com uma suave e branca pele e com o cabelo dourado que lhe cai em fios ao redor de suas orelhas. Em voz alta diz doces palavras de amor. Quando canta é como se uma mulher cantasse. Sua risada é um suave choque de címbalos. Seus olhos jamais deixam de olha-la. Com solicitudes ele engana a sua tonta amante até que é conduzida a oferecer-lhe todos seus presentes. Ao final ela se submete a qualquer ultraje que ele se agrade a infringir. Ela perde sua virtude, ele revela sua verdadeira natureza, Samael o Príncipe das Mentiras.



Quando ela fala suas palavras fluem como o azeite de uma jarra recentemente aberta. Ela sorri com a promessa de segredos proibidos. Sua boca esta enfeitada com pétalas de rosa e é doce como a doçura do mel. Em seu beijo há um agudo sabor de bagas maduras esquentadas embaixo do Sol. Sua risada é uma fonte espumante que murmura sobre um banco de pedras nevadas.

Ao homem modesto ela lhe aparece na aparência de uma donzela. Com olhares modestos pelo canto dos olhos ela amolece seu coração. Seus dedos o chamam à tentação. A parte inferior de sua face a mantem velada igual que uma mulher virtuosa. Quando sua luxúria se acelera e seu coração se esquenta ela se parece com uma prostituta. Suas pálpebras estão pintadas com “egípcio negro” e as unhas de suas mãos e pés estão tingidas com hena. Anéis adornam seus dedos e braceletes rodeiam seus braços. De suas orelhas penduram-se ornamentos. Seus vestidos cobrem sem ocultar. Ela se ri abertamente como um homem e cruza o olhar de seu amante de forma atrevida.
 


Ele fica condenado por atos perversos. A parte de sua barriga por debaixo do umbigo está contaminada. Ela verte em sua garganta um Vinho de Abominações e de esquecimento do voto matrimonial e usa a sua esposa como uma prostituta, sim, incluindo em sua sujeira ele a usa. Então Lilith se regozija em suas cascas e transforma seu vaso em o Destruidor de Mundos. Ela vem a ele como um gigante, negro de pele e cheio de olhos. Seus dentes são curvados como punhal por cima de seus ásperos lábios. Sua voz é um rugido atormentador, seu hálito fede como a corrupção da fossa dos mortos. As chamas cobrem seus membros como se de um vestido se tratasse. Em sua mão direita ela esgrime uma espada que goteja de sua ponta o veneno do escorpião. Então ela pega-o e o abaixa às profundezas e nunca mais é visto.




Lilith usa uma multidão de vasos cujas formas estão em harmonia com as perversidades dos homens. Porque há alguns homens que desejam fazer com monstros. Nem são aplacados até que tenham ultrajado suas soluçantes almas como escravos cativos de terras estrangeiras e se tenham zombado de sua degradação.

Às vezes ela vem como uma criatura meio mulher e meio serpente. Da cintura para cima ela é mulher, mas por debaixo desta é um monstro do Abismo das Águas. Ainda assim ela tem partes de mulher e eles fazem com ela.
 


Ela vem como uma mulher cujo cabelo são víboras, e uma víbora permanece em sua boca no lugar da língua. Eles a olham com terror mas não podem fugir. Suas pernas se tornam água e seus corações são como a pedra. 



Os viajantes do deserto ouvem seus alaridos. Ela veste a forma de uma ave de rapina com a cabeça e peitos de uma mulher formosa. Enquanto eles jazem dormindo, ela defeca em suas caras. E cai sobre suas costas com suas garras afiadas e os abaixa às profundezas.




Todavia, ela veste outra forma no deserto, e é esta. Ela cai sobre os desprevenidos viajantes. Seu corpo é como o de um leão e sua cabeça e peitos de mulher então os desafia e prova sua sabedoria com enigmas e se eles falham, os viola.


Também chega como uma grande serpente com um ferrão envenenado na sua cauda e com a cara de uma mulher. O homem deita-se excitado em um sonho. Ela come seu membro e quando ele desperta é um eunuco nem masculino nem feminino.

Ela se veste de muitas outras formas segundo o prazer. O número é demasiadamente grande para anotar com a caneta. Tão curiosas são algumas que a mente não os penetraria, deixando-a ao caos.



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