A
história do Liber Lilith:
Steiger acreditava que o
próprio Liber Lilith era muito mais antigo. Sua opinião era a de que é uma obra
Gnóstica corrupta, ou uma antiga obra oculta judia poderosamente influenciada
pelas ideias Gnósticas de século 2 ou 3.
Em suas notas Steiger
assegurava ter encontrado evidências circunstanciais que apontam a três versões
distintas da obra, uma em grego, outra em hebraico, e outra em latim e hebraico
em páginas paralelas. Ele afirmou que o texto grego era o mais velho e a fonte
para os outros dois.
Ele atribuía que o autor de
Liber Lilith seria Lamech, o descendente de Caim. No capítulo de abertura
Lamech revela que enquanto dormia e sonhava recebeu a obra de forma ditada por
Lilith que segundo a mitologia judaica mais tarde disse que foi a primeira
mulher de Adão antes da aparição de Eva.
A prática de vincular nomes
antediluvianos às obras para dá-las autoridade sobrenatural é algo comum.
Exemplo: o livro apócrifo atribuído a Enoque.
De maneira similar há obras
ocultas vinculadas a Moisés, Abraão, Salomão e a outras figuras bíblicas mais
tardias.
A primeira alusão histórica
da obra aparece na polêmica Contra Celso de Orígenes, escrito ao redor do ano
250. Orígenes não nomeia o Liber Lilith diretamente, mas faz comentários sobre
as relações humanas com os espíritos pecadores que são muito sugestivas.
Steiger estava convencido de
que Orígenes possuía uma versão grega do texto e experimentou com suas técnicas
rituais evocar os espíritos luxuriosos, os quais são mencionados no manuscrito
como as “filhas de Lilith”.
Steiger acreditava que
Orígenes obteve o Liber Lilith de Pablo de Antioquia.
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